sábado, 29 de dezembro de 2012

Sancionada a lei que Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista


Agora é Lei.
A pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista) é considerada 
Pessoa com Deficiência para todos os efeitos legais.
A Presidenta Dilma Rousseff sancionou ontem dia 28 de Dezembro a Lei 12.764.
Uma vitória dos autistas brasileiros , seus familiares e amigos.
A mobilização nacional pró direitos dos autistas teve seu reconhecimento, pois além de sancionar o PLS 168/11 ainda este ano de 2012, a presidenta considerou ate mesmo vetos propostos por 
associações brasileiras.
"Isto é prova de que o governo esta atento aos passos deste movimento."
Parabéns a todos as pessoas que aceitaram o desafio este ano e participaram desta luta.
A lei esta sendo carinhosamente chamada de Lei Berenice Piana 
em homenagem a mãe guerreira que luta a anos por este projeto de lei. 



Link da publicação no Diário Oficial  sobre as razões dos vetos:  http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=23&data=28%2F12%2F2012

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LEI Nº 12.764, DE  27  DE DEZEMBRO DE  2012

Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3odo art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o  Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução. 
§ 1o  Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II: 
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; 
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. 
§ 2o  A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. 
Art. 2o  São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: 
I - a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista; 
II - a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação; 
III - a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; 
IV - (VETADO);
V - o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 
VI - a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações; 
VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis; 
VIII - o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País. 
Parágrafo único.  Para cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o poder público poderá firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado. 
Art. 3o  São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: 
I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; 
II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; 
III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: 
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; 
IV - o acesso: 
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social. 
Parágrafo único.  Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito a acompanhante especializado. 
Art. 4o  A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência. 
Parágrafo único.  Nos casos de necessidade de internação médica em unidades especializadas, observar-se-á o que dispõe o art. 4o da Lei no 10.216, de 6 de abril de 2001. 
Art. 5o  A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei no9.656, de 3 de junho de 1998. 
Art. 6o  (VETADO). 
Art. 7o  O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos. 
§ 1o  Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo. 
§ 2o  (VETADO). 
Art. 8o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília,  27  de dezembro de 2012; 191o da Independência e 124o da República. 
DILMA ROUSSEFF
José Henrique Paim Fernandes
Miriam Belchior






domingo, 2 de dezembro de 2012

Novembro de 2012 se foi, mas deixou história. Dia 28 de Novembro de 2012 o PLS 168/11 passou pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.


    Novembro de 2012 se foi, mas deixou história.
    Dia 28 de Novembro de 2012 o PLS 168/11 passou pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, pois já havia passado pela Comissão de Assuntos Sociais com aprovação do relatório do Senador  Lindbergh Farias no dia 21 de Novembro.
    O relatório do Senador Wellington Dias (novo relator) foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos.  Agora O PLS 168/11  que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, seguira para o plenário com votação marcada para o dia 05 de Dezembro de 2012.
    Conforme registro neste blog, a participação da população em prol ao autismo levou o PLS 168/11 adiante em seus passos rumo a aprovação.
Foi a Mobilização Nacional Pró Direitos dos Autistas em 19 de Setembro idealizada pelo pai Renato Franca(RJ), são e-mails aos senadores solicitados por Berenice Piana e Ulisses Costa Batista, os pais que lutam a anos pela aprovação do PL, foram publicações de textos em várias fan pages, em grupos sobre autismo, e até mesmo nos murais dos perfis dos senadores no facebook. 
    A participação da população tem sido muito importante para este projeto de lei avance tanto.
    Instituições por todo o Brasil manifestaram suas opiniões em e-mails e até mesmo em reuniões com os Senadores.  
    O PLS 168/11 sofreu alteração na redação, manteve os méritos, foi discutido pela CDH onde os pais azuis  estavam presentes durante a leitura do relatório de Wellington Dias.  Por pouco não foi votado no plenário neste mesmo dia. Berenice Piana(Blog Mundo Azul), Marlice Zonzin(Apadem-RJ) e Fernando Cotta  (Presidente do Movimento Orgulho Autista do Distrito Federal) estavam presentes até o ultimo momento quando  "Medidas Provisórias" "trancaram" a pauta, não sendo possível a votação do PL dos autistas  no plenário do Senado Federal  e a votação foi marcada para o dia 5 de Dezembro de 2012.
    Estão todos atentos ao próximo passo do PL dos autistas.
    Este projeto de lei proporcionou um fenômeno inédito no Brasil, pois aproximou muitas pessoas envolvidas com o autismo, onde todos compartilham de um sentimento que envolve solidariedade e justiça.
    Frutos desta mobilização já se pode observar.
    Nasceram novos projetos, novas atitudes em prol aos autistas brasileiros.
    Fóruns, Seminários, Instituições e até mesmo uma NOVA proposta de Projeto de um Centro de Referência em Autismo no Brasil.  
    Inspiração por toda a parte.
    O Brasil precisa ser conscientizado sobre  autismo, para a garantia da dignidade a cada autista brasileiro.
    Dia 5 pode ser o dia "D". O marco, onde recontamos a história dos cuidados aos autistas brasileiros.
    Recomeçar com otimismo e união.
    Boa sorte a todos nós.

Links sobre o assunto:

http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2012/11/30/ativistas-esperam-aprovacao-da-politica-de-protecao-dos-autistas

http://orgulhoautistadf.blogspot.com.br/2012/11/28-de-novembro-um-diainesquecivel-o.html

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/11/28/politica-nacional-de-protecao-ao-autista-vai-ao-plenario

http://blogmundoazul.wordpress.com/2012/11/23/a-presidenta-dilma-rousseff-fica-sensibilizada-com-causa-dos-autistas/

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2012/11/22/interna_vidaurbana,408935/jornada-regional-faz-um-alerta-sobre-o-autismo.shtml

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/11/21/cdh-adia-votacao-de-politica-de-protecao-as-pessoas-com-autismo

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/11/21/cdh-adia-votacao-da-politica-de-protecao-a-pessoas-com-autismo

http://g1.globo.com/platb/espiral/2012/11/19/centro-de-excelencia-para-estudos-do-autismo-no-brasil-parte-ii/

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/EIS-A-QUESTAO/429036-EIS-A-QUESTAO-TRATA-DO-RECONHECIMENTO-DOS-DIREITOS-DOS-AUTISTAS.html

http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2012/09/pratica-esportiva-ajuda-no-tratamento-de-criancas-portadoras-de-autismo.html

http://www.youtube.com/watch?v=zSg8xGoNyUg

https://www.youtube.com/watch?v=3IudE3xcu6s&feature=player_embedded

http://centroproautista.blogspot.com.br/2012/09/ultimo-dia-19-de-setembro-aconteceu-1.html

http://centroproautista.blogspot.com.br/2012/06/mes-trajetoria-dos-cuidados-aos.html


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ponto para a inclusão - "Está de parabéns a Justiça de Votorantim (SP) pela sentença dura e sensível que colocou as autoridades municipais e estaduais frente a frente com sua responsabilidade."


Ponto para a inclusão


"Notícia publicada na edição de 27/10/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 3 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h."



Quando a escola não está preparada, o que deveria ser inclusão pode transformar-se em sofrimento adicional para a criança e o adolescente.
A educação inclusiva teve uma vitória na semana passada, quando a juíza da Vara da Infância e da Juventude de Votorantim - (SP), Karla Peregrino Sotilo, em julgamento de ação civil pública ajuizada em agosto do ano passado pelo Ministério Público (MP), condenou o governo municipal e a Fazenda Pública Estadual a contratar cuidadores e leitores de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para atender crianças e adolescentes com deficiências físicas e intelectuais, matriculadas em escolas públicas do Estado e do município.

O MP ajuizou a ação após pais de crianças e adolescentes com deficiências denunciarem que seus filhos não tinham acesso a educação com cuidados especiais. A Prefeitura e a Secretaria de Estado da Educação negam que existam estudantes sem o atendimento especializado necessário, mas a Justiça não pensa assim. Em sua sentença, a juíza Karla pondera que os responsáveis pelo ensino municipal e estadual já iniciaram as providências para a contratação de professor intérprete de libras e cuidadores. "Contudo", observa, "tais procedimentos ainda não foram finalizados. O ensino público não conta com cuidadores e as escolas onde há profissional de libras ainda sofrem com os revezamentos, uma vez que o número contratado não é suficiente para atender a demanda."

Trata-se de sentença de primeira instância e, portanto, passível de recurso. Mesmo assim, constitui-se num marco da afirmação dos direitos das pessoas com deficiência, com potencial jurídico para prosperar nas instâncias superiores e tornar-se um exemplo para outros municípios, já que as dificuldades apontadas pelo MP não são uma exclusividade de Votorantim. Crianças com deficiências têm direito a educação especial, que deve ocorrer preferencialmente em estabelecimentos regulares de ensino. Mas não basta matriculá-las na escola para garantir que serão incluídas. É preciso que as escolas estejam preparadas para acolher a diversidade dos alunos e integrá-los num projeto verdadeiramente inclusivo. Quando a escola não está preparada, o que deveria ser inclusão pode transformar-se em sofrimento adicional para a criança ou adolescente com dificuldades físicas ou mentais.
Em 2010, dos 2,5 milhões de brasileiros com deficiência ou transtorno global de desenvolvimento, na faixa dos 4 aos 17 anos, apenas 37% estavam matriculados em escolas regulares públicas ou particulares, segundo dados do IBGE cruzados com o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Os dados não informam, porém, do universo dos matriculados, quantos recebem efetivamente educação inclusiva.

A pressão da sociedade, por meio do Ministério Público, pode apressar uma solução que, a depender do passo de tartaruga das autoridades, talvez não fosse estendida a todos nem mesmo dentro de 10 ou 20 anos. Está de parabéns a Justiça de Votorantim pela sentença dura e sensível que colocou as autoridades municipais e estaduais frente a frente com sua responsabilidade. Há casos que não podem esperar pela boa vontade dos homens públicos. E este, certamente, é um deles.

Acesse o link e leia mais sobre este artigo: 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"O que é terapia comportamental" Texto de Vinícius Henrique Araujo Carvalho - Professor e estudante de Psicologia da UFG


O QUE É TERAPIA COMPORTAMENTAL?


Certo dia, uma pessoa mui querida pediu-me para postar algum esclarecimento em torno da Terapia Comportamental (TC) para que o pessoal do grupo pudesse se inteirar melhor. Bom, fazer uma síntese da TC não é algo fácil, pois é muito ampla. Mas vamos tentar. A primeira coisa que se precisa saber é que a TC (inclusive a ABBA que tb é TC) nasceu de uma ciência muito bem estruturada, a Análise do Comportamento (AC), construída por B. F. Skinner. 

A AC é uma ciência naturalista que compreende que os eventos ou fenômenos no mundo são sempre naturais e não necessitam de nenhuma explicação mirabolante. Skinner era adepto do darwinismo e, como este, acreditava na interferência do ambiente sobre os seres vivos. Darwin acreditava que as espécies evoluíam através da seleção natural, isto é, a partir de pressões ambientais, certas características dos organismos eram selecionadas enquanto outros eram descartadas.

A partir de certos princípios da seleção natural, em seus estudos laboratoriais, Skinner compreendeu que o indivíduo aprende através de uma simples lei: a lei da consequência. Para ele, é importante compreender que nossos comportamentos modificam o mundo e que as mudanças no mundo modificam-nos. Trata-se de um princípio simples, o de que certas consequências mantêm certos comportamentos que estão em sua função.

Exemplo simples. Uma criança de 3 anos entra em um supermercado com os pais. Quando ela passa pela sessão de brinquedos, começa a pedir esse e aquele brinquedo. Os pais dizem “não, não, não”. A criança insiste, pede, fica triste e os pais mantêm a posição. De repente, a criança começa a chorar e a gritar, o famoso “dar birra”. Os pais, por sua vez, começam a se aproximar da criança e dizem coisas do tipo “não chora não, filho!” com voz suave e branda; em seguida, pegam no colo, balançam e levam a criança para perto de uma prateleira e dizem: “pode pegar o brinquedo”. 

A partir dessa simples situação podemos ilustrar o que se deve compreender com “certas consequências manterem certos comportamentos”. Vejamos que a criança começa a pedir algo e os pais não dão. A criança insiste, pede, fica triste, mas não obtém. Dentro desse ponto da narrativa, precisamos compreender que “pedir”, “insistir”, “ficar triste” são variações crescentes de um comportamento não correspondido – chamamos variabilidade comportamental. Quando a criança começa então a “chorar”, “gritar”, “dar birra” os pais dão-lhe carinho e brinquedo. Não é difícil presumir que o comportamento de “chorar”, “gritar” e “dar birra” foi fortalecido pelos pais que deram o que a criança pedia exatamente no momento em que ela “deu birra”. Por consequência, será muito mais provável que ela dê birra novamente em uma outra situação, já que houve o acréscimo de algo quando ela deu birra. Esse princípio, para os analistas do comportamento, chama-se princípio do reforçamento (que eu chamei de fortalecimento) e ele não é nada mais, nada menos, do que uma motivação.

Assim, a partir desse princípio simples, ocorrem, desde cedo, na vida dos indivíduos, uma história de reforçamento e também não-reforçamento. O comportamento, então, é selecionado (lembra do Darwin?) por suas consequências. Para o Skinner, são três as motivações do comportamento: a nossa história genética, a história de reforçamento e não reforçamento e a nossa exposição a uma dada cultura. Dentro disso, aprendemos a ser quem somos, indivíduos únicos que agem sobre o mundo obtendo, de maneira natural, as consequências aos nossos comportamentos, o que nos leva ou não a mantermo-nos neles. 

Vale lembrar que para a Análise do Comportamento, comportamento não é só o que podemos ver o indivíduo fazer. Comportamento é tudo que nasce de uma relação entre um indivíduo e o seu ambiente. Uma tristeza é um comportamento. Uma alegria também. Um pensamento também é um comportamento, assim como falar, escrever, pular, cantar etc. Ambiente, por sua vez, não é a temperatura, a limpeza ou arranjo ambiental (embora isso também possa ser). Não! Ambiente é tudo o que interage com o individuo. Por exemplo, neste momento em que você lê este texto, o texto está sendo ambiente para muitos comportamento seus: o de ficar olhando para a tela do seu computador, o de rolar o dedo no mouse, o de pensar sobre o texto etc. Logo, o que estou tentando dizer é que o texto mantêm o seu comportamento de “olhar”, “rolar” e “pensar”, portanto ele, o texto, é ambiente para você.

A TC, então, trabalha com esses princípios. Agora, isso não tem nada a ver com a visão estreita que, por exemplo, a Pedagogia fez da Análise do Comportamento, pondo estrelinhas nas testas dos alunos, ou dando balinha etc. Você deve estar se perguntando o que nós fazemos quando estamos de frente com um cliente em terapia. Bom, nós lhes somos um ambiente natural de reforçamento e não reforçamento de comportamentos que possam solucionar os problemas que o trouxeram à clinica psicológica. 

No caso de crianças com os chamados “transtornos invasivos”, Asperger, por exemplo, o que nós vamos fazer é organizar da melhor forma possível situações (que nós chamamos “contengências”) que possam estabelecer uma boa relação de aprendizagem com o cliente. Se o indivíduo com Asperger tem dificuldades para falar, por ex., vamos organizar, dentro dos princípios de aprendizagem trazidos pela AC, situações que o possam conduzir a falar e a interagir verbalmente, sempre dentro de princípios naturalistas, isto é, não inventamos nada, está tudo no mundo, na própria natureza. Naturalmente que não vou tratar aqui dos protocolos de aprendizagem, mas posso dizer que eles podem ser únicos para cada indivíduo, uma vez que cada indivíduo tem sua própria história que precisa ser compreendida por seu terapeuta comportamental.

Sei que muitas perguntas podem ter surgido e, se surgiram, que bom!!! Mas uma delas pode ser o tempo de duração de uma TC. Bom, isso depende de inúmeros fatores, entre eles: o grau de comprometimento do transtorno, a capacidade do indivíduo em responder à terapia, o número de sessões terapêuticas, o engajamento da família, entre outros. De modo que pode não ser rápida como esperam os pais que, na maioria das vezes, estão numa condição de sofrimento. Por outro lado, podem haver surpresas. A integração dos processos de aprendizagem no indivíduo ocorrem no tempo dele e isso é imprevisível. Contudo, é possível dizer que a AC e a TC têm alcançado muitos avanços no tratamento de muitas problemáticas humanas. Dentre elas, os problemas ligados ao espectro autista. 

Deixo um abraço a todos. Que possamos dialogar. Desculpe o texto grande, mas a AC tem sua amplitude impossível de ser totalmente resumida. Muita força para vocês pais e mães que estão lutando junto aos seus filhos. Que vocês os possam acolher, amar e educar cada vez mais. Logo, logo poderemos estar juntos. Até. 

Publicado no Facebook no grupo "Autismo Jataí-Goiás" 

Autor: Vinícius H. A. Carvalho
Professor e estudante de Psicologia da UFG.

26/10/2012


                    (Após teclar com Vinícius no grupo "Autismo Jataí-Goias" do facebook, pedi a ele que autoriza-se a publicação deste texto. Ele me solicitou que eu publica-se esta nota junto ao texto. E publico a nota sentindo-me muito feliz por ter participado de uma conversa on line que muito acrescentou a minha pessoa enquanto mãe de um autista. Obrigada de coração Vinícius.    Cíntia Leão- mãe de Gustavo Leão , paciente do CPA desde de 2008)
                      
"Fico feliz e agradecido, muito embora eu tenha escrito de uma forma muito pessoal, é quase um bilhete, Cintia Leão Silva, isto é, um bilhete grande hihiiihihihi... Acho que foi um texto didático e muito simples, no qual muitas coisas ficaram de lado. Não o pensei para um blog, mas para um bate-papo corriqueiro. Era para atender dúvidas bem básicas mesmo. Então, se puder, ponha-o, e ponha esta nota que acabei de escrever aqui em baixo ou no topo. Os profissionais e não-leigos, assim, entenderão. Ok? Muito obrigado pelo carinho mesmo. Tudo de bom e sucesso na terapia de sua criança."  Vinícius H. A. Carvalho."

terça-feira, 16 de outubro de 2012



Médicos americanos revisam diagnóstico de autismo


Associação Psiquiátrica quer mais rigor para definição do distúrbio de comportamento

"Mudanças importantes propostas por pesquisadores médicos para a definição de autismo vão reduzir drasticamente o número de pessoas diagnosticadas com o distúrbio e ainda tornar mais difícil classificar pacientes que não satisfazem os critérios para obter os serviços educacionais e sociais previstos como auxiliares no tratamento. A definição médica de autismo está sob revisão por um painel de especialistas nomeados pela Associação Americana de Psiquiatria, que vai concluir os trabalhos para a quinta edição do Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais. O DSM, como o manual é conhecido na sigla em inglês, é referência-padrão para a definição de transtornos mentais, a condução do tratamento, a pesquisa e as decisões sobre seguros de saúde.
Os resultados do estudo ainda são preliminares, mas oferecem a estimativa mais recente de como apertar os critérios para o diagnóstico do autismo, afetando drasticamente a taxa de pacientes com esta classificação. Índices de autismo e desordens mentais relacionadas, como a síndrome de Asperger, têm decolado para as alturas, desde o início de 1980, ao ponto de uma em cada cem crianças receber o diagnóstico. Muitos pesquisadores suspeitam que esses números são inflados por causa da indefinição nos critérios atuais..."

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/medicos-americanos-revisam-diagnostico-de-autismo-3718273#ixzz29WhA7R9d 


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MUSICOTERAPIA


Musicoterapia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidadesfísicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)

Indicações
Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipas de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University.
Processo
O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento.
O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são oviolão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.




domingo, 23 de setembro de 2012

1º Mobilização Nacional Pró Direitos dos Autistas - Pela aprovação do PLS168/11

         

        No ultimo dia 19 de Setembro , aconteceu a “1º Mobilização Nacional Pró Direitos dos Autistas”.
       Este ato aconteceu em todo o país e teve a participação de pais, familiares e amigos de autistas em várias cidades brasileiras.
       A Mobilização pede a aprovação do PLS168/2011 que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo” que foi votado e aprovado na Câmara dos Deputados dia 4 de Setembro e retornou ao Senado Federal para exame das emendas feitas na Câmara dos Deputados.
Confira no link: 

(http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/09/05/projeto-que-cria-politica-de-protecao-ao-autista-volta-ao-senado )       Em vários estados os pais de autistas mobilizaram-se aguardando os próximos passos para a aprovação do PLS 168/2011. Estavam organizados para fazer da data um marco nacional em prol a luta pelos direitos dos autistas brasileiros.
       Até a data do dia 19 de Setembro , o PLS168/2011 ainda estava a ser examinado pelo Senado. Sem respostas, a Mobilização ganhou mais adeptos e resultou num fenômeno no facebook.
       Aqui em São Paulo o encontro de pais, familiares e amigos dos autistas paulistas que estava marcado ás 9:00h no Vão do MASP (Museu de Artes de São Paulo) . A convite das mães houve a participação da Drª Renata Flores Tibiryçá , ganhadora do prêmio “Orgulho Autista” deste ano. Foram distribuídas mais de 300 “Cartilhas dos Direitos dos Autistas” às mães que compareceram ao encontro e a algumas pessoas que se aproximaram e foram conscientizadas sobre o autismo. Dr Renata foi muito atenciosa e respondeu as duvidas das mães sobre o PLS 168/2011 e outras questões.
       Até a data de hoje o PLS 168/2011, ainda encontra-se no Senado para exame das emendas feitas na Câmara os Deputados.

       Acesse o link :(  http://www6.senado.gov.br/mate/servlet/PDFMateServlet?m=107262&s=http%3A%2F%2Fwww.senado.gov.br%2Fatividade%2Fmateria%2FMateFO.xsl&o=DESC&o2=D&a=0&fb_source=message  )
      No facebook a manifestação pela aprovação continua. Muitas fotos e links de entrevistas feitas por jornais locais nas cidades participantes, com os envolvidos na Mobilização estão aparecendo dia após dia. Todos aguardam confiantes e atentos, por respostas dos Senadores.
                                                                                         
                        ( Cíntia Leão Silva  -  mãe de Gustavo, autista matriculado no CPA desde 2008)












terça-feira, 28 de agosto de 2012



Anagrama realiza assessoria ao CPA.
Convida a todos para conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição.
Acesse o link e conheça esta divulgação.

Acesse o link e veja as imagens.


ANAGRAMA COMUNICAÇÕES E EVENTOS
Caixa Postal 72647 - CEP: 01405-971 - São Paulo
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domingo, 19 de agosto de 2012



Através do Facebook, pais de autistas brasileiros organizam-se para uma manifestação pacífica em frente a Câmara de Deputados em Brasília dia 19 de Setembro de 2012 ás 9:00h.
A ideia partiu de um pai , o senhor Renato Franca, do Estado do Rio de Janeiro.
"Dia 19 haverá sessão e o deputado Hugo Leal vai anunciar o movimento dando ênfase à causa!"
Em São Paulo, em uma demostração de apoio aos pais que vão a Brasília, alguns pais estarão no vão do MASP, com camisetas azuis no mesmo horário.
Em outras cidades brasileiras grupos de pais estão se organizando para participar da manifestação.

 "O PL Nº 1631/11
 FOI FEITO POR PAIS E PROFISSIONAIS DEDICADOS A CAUSA DA PESSOA COM AUTISMO NO BRASIL, QUE NÃO AGUENTAVAM MAIS VER O DESINTERESSE DE NOSSOS POLÍTICOS E ADMINISTRADORES PÚBLICOS EM ELABORAREM POLÍTICAS PÚBLICAS QUE DE FATO ATENDESSEM NOSSOS FILHOS COM QUALIDADE E EFICIÊNCIA NECESSÁRIAS.  -  Ulisses da Costa  Batista    "



Para saber mais sobre o projeto de Lei 1631/11 , após abrir o link , clique em "Inteiro Teor" e visualize em PDF :  


Acesse o link do PL1631/11 no facebook :


Participe deste ato, junte-se a nós.
Divulgue o Autismo.




quinta-feira, 2 de agosto de 2012





                     Abrelivros prepara uma agenda intensa de palestras, debates e workshops entre 9 e 17 de agosto

A Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) realizará durante a Bienal do Livro de São Paulo uma série de palestras, workshops e debates com o tema “Alfabetização e letramento no Brasil”. “O objetivo é incitar a reflexão sobre a alfabetização no país, e o papel que o livro didático desempenha hoje na relação ensino-aprendizagem, como instrumento de apoio ao professor e de referência para o aluno”, diz Sérgio Quadros, presidente da associação.
A primeira palestra acontece no dia 9, quando a Bienal abre, e será proferida pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante, que falará sobre “Desafios da educação no século XXI”. A programação intensa de atividades acontece no Pavilhão do Anhembi e começa um dia depois da realização da Contec, conferência sobre educação, alfabetização e tecnologia que a Feira de Frankfurt organiza para os dias 7 e 8 de agosto, também na capital paulista.
Boa parte das atividades da Abrelivros acontecerá no estande da entidade e será promovida pelas editoras associadas até 17 de agosto. As inscrições para os eventos são gratuitas e devem ser feitas via e-mail (contato@abrelivros.org.br) ou telefone (XX11 3826 9071). 

Serviço da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Data: de 9 a 19 de agosto, entre 10h e 22h.
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1.209 – São Paulo/SP
Valor do ingresso: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia)
Entrada gratuita: professores, profissionais da cadeia produtiva do livro, bibliotecários, estudantes inscritos pelo sistema de visitação escolar programada, maiores de 60 anos e crianças com até 12 anos, mediante apresentação de documento comprobatório.

Para saber mais  acesse  :  http://www.bienaldolivro.com.br/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

18 de Junho Dia do Orgulho Autista






       Este mês, a trajetória dos cuidados aos autistas brasileiros, ganhou um fato novo,  um momento histórico.
       Em Brasília DF, aconteceu a entrega do VII Prêmio Orgulho Autista 2012. 
       Desde 2005 o Conselho Brasileiro do Prêmio Orgulho Autista,  criado pelo Sr Fernando Cotta, pai de autista e presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, e também  por pessoas ligadas ao tema, em todo o Brasil, busca evidenciar personalidades e instituições que se destacaram de forma significativa na vida de autistas, agraciando-os em diversas categorias, conforme suas realizações.
       Na mesma semana da entrega do Prêmio Orgulho Autista aconteceram vários eventos sobre o  tema em Brasília e também em várias  cidades pelo país.  
       A data antes pouco conhecida, estava a ser divulgada no facebook através de imagens, que continham em suas descrições a definição de  "Autistic Pride", do site Wikipedia (Enciclopédia livre). Desde o mês de  Abril, instituições e pais de autistas, liam sobre o assunto, e refletiam sobre a existência da data em grupos e post através do facebook.  
      Pouco a pouco apareceram convites on line para eventos e reuniões próximos a data divulgados no facebook, permitindo que a existência do tema fosse ainda mais divulgado.
     Um fenômeno curioso, que reflete o poder da informação.

      Dia do Orgulho Autista é uma iniciativa de Aspies For Freedom,  grupo de “Direitos dos Autistas” que tem como objetivo educar o público em geral com iniciativas para acabar com a ignorância das questões que envolvem a comunidade autista.    


      Desde 18 de junho de 2005, 1ª edição do evento mundial denominado "Dia do Orgulho Autista" aqui no Brasil, Fernando Cotta e um grupo formado por pais, familiares e amigos de pessoas autistas passaram a atuar de diversas formas, com ações visando o bem-estar de indivíduos com a síndrome e de suas famílias. Dessa forma, diversos modos de demonstrar as necessidades das pessoas autistas no Brasil foram efetivamente realizados por esse grupo. Por decisão dos integrantes da entidade, o 1º Prêmio Orgulho Autista 2005, foi criado para premiar e apontar, de forma inédita no Brasil, os destaques no ano referido, em diversas áreas e categorias. 
    Uma verdadeira inspiração para instituições e pessoas ligadas ao autismo no Brasil.
    Em um  momento de grande importância , quando o Autismo esta em evidência na mídia, e já não é mais desconhecido  por boa parte dos brasileiros. Momento em que muitas famílias estão em busca de melhores condições e tratamentos para seus filhos autistas, e em que autistas adultos necessitam de maior atenção pois, chegaram a esta fase de suas vidas, sob cuidados de seus pais, que sentem-se até hoje desamparados pelo Estado.
   Atitudes admiráveis , ricas em oportunidades e estimulantes para a busca de novas ideias. 
  Conscientização sem fronteiras.

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”- Dalai Lama.

     Acredito que o momento mais importante da semana do Orgulho Autista de 2012 seja este:

    Pois neste encontro que reuniu ganhadores e idealizadores do prêmio Orgulho Autista, este conselho cobrou a aprovação da política de proteção ás pessoas com autismo. 
   "Pessoas ilustres, atitudes significativas que as destacaram na luta em prol aos direitos dos autistas, documentados na rede da internet, para busca no Google a qualquer um que queira saber, que queira somar, que queira participar da jornada dos brasileiros, a contarem a trajetória dos cuidados aos autistas no Brasil."



    Sou Cíntia Leão, mãe de autista, internauta, presente na vida do meu filho, atenta ao futuro dele e as possibilidades que as informações podem garantir a todos nós.


Conheçam os ganhadores do Prêmio Orgulho Autista de 2012 no link da Revista Autismo, revista de grande importância pois leva a informação com qualidade  a quem não tem acesso a internet.
http://www.revistaautismo.com.br/noticias/vencedores-do-pr-mio-orgulho-autista-2011-2012